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21-06-2004

Noite de Festa em Portugal


Euro 2004

Portugal começou o Verão mais cedo, celebrando pela noite dentro a vitória de domingo sobre a Espanha por 1-0 e a qualificação para os quartos de final do Euro 2004. De Norte a Sul do país, ruidosas caravanas automóveis entupiram o trânsito no centro das principais cidades, mas até ao início da madrugada, não se tinham registado quaisquer incidentes. Mesmo em Vilar Formoso, onde mais de uma centena de automóveis entraram a buzinar na vizinha Fuentes de Oñoro, do outro lado da fronteira, a festa foi pacífica. "Foi um dia felicíssimo para Portugal", disse o primeiro- ministro, José Manuel Durão Barroso, que assistiu ao jogo no Estádio Alvalade XXI, juntamente com o presidente da República, Jorge Sampaio. No Alentejo e nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores, cujos estádios ficaram de fora da geografia do campeonato europeu de futebol, milhares de pessoas saíram para as ruas com bandeiras assim que o jogo terminou. "Hoje devia ser feriado nacional", disse um dos milhares de adeptos lisboetas que à meia-noite continuavam a festejar a vitória de Portugal na Praça Marquês de Pombal. No Porto e em Braga, o ambiente fazia lembrar um S. João antecipado e no Algarve, a festa portuguesa misturou-se com a dos adeptos da Grécia, a outra selecção do grupo de Portugal que passou à fase seguinte do Euro. Portugal elimina Espanha Por Jorge Vicente, Estádio José Alvalade - www.uefa.com Um remate de Nuno Gomes, aos 57 minutos, colocou Portugal nos quartos-de-final do UEFA EURO 2004™, num encontro muito intenso, com incerteza no marcador até ao derradeiro apito de Anders Frisk. Esquemas idênticos e Ronaldo no “onze” Com ambos os conjuntos a actuarem em 4x5x1, o “encaixe” táctico apenas perderia o seu equilíbrio na qualidade técnica das individualidades existentes em cada equipa. Desta convicção surgiu a inclusão de Cristiano Ronaldo na equipa titular, no regresso do “miúdo maravilha” ao Estádio que o lançou para o “estrelado mundial”. Scolari reforçou aposta em Miguel Face à colocação do veloz Vicente na esquerda do ataque espanhol, Scolari manteve a aposta em Miguel no lado direito da defesa, num quarteto defensivo que além, do perigo de Vicente, teria de contar com a velocidade de Raúl, Fernando Torres, no centro e de Joaquin, na direita. Portugal assume o comando Os pupilos de Scolari “pegaram” no jogo desde o primeiro minuto, empurrando a equipa espanhola para perto da sua baliza. A formação portuguesa conseguiu três livres indirectos na direita, que resultaram em outros cantos favoráveis à equipa da casa. Com um meio campo, liderado por Costinha, muito agressivo, o “onze” luso garantiu o domínio do encontro durante a primeira meia hora. “Hino ao futebol” Surpreendentemente sem grandes preocupações defensivas, a Espanha permitiu que o jogo fosse disputado a toda a largura do terreno. Figo e Ronaldo por Portugal e Joaquin pela Espanha colocaram o ritmo do encontro a um altíssimo nível, proporcionando um excelente espectáculo de futebol. Miguel, numa das suas incursões atacantes, quase marcou, permitindo a Casillas a primeira grande defesa. Abrandamento permitiu reacção Sem conseguir soltar-se da “teia portuguesa” montada no meio campo, só depois da meia hora é que a Espanha conseguiu responder através de alguns contra-ataques, situação que resultou do abrandamento da pressão portuguesa no sector nevrálgico. Vicente e Joaquin fugiram pelas alas mas os seus cruzamentos não encontraram o melhor seguimento. Ronaldo e Fernando Torres por cima Nos últimos minutos da primeira parte, tanto a Espanha como Portugal tiveram oportunidade de inaugurar o marcador, porém, ambos os cabeceamentos “erraram o alvo”. Desta forma, Portugal, com cinco remates contra um e 56 por cento de posse de bola, continuava à procura do golo que colocaria a equipa da casa na próxima fase da competição. Nuno Gomes substitui “ciclone” e marcou Para a segunda parte, Scolari deixou Pauleta no balneário e lançou Nuno Gomes, mantendo o esquema inicial, na procura de maior vivacidade no último terço do terreno, e, no primeiro remate à baliza, o avançado do SL Benfica inaugurou o marcador, aos 57 minutos, através de um pontapé de pé direito, indefensável para Casillas. Fernando Torres ao poste A partir do golo português, o ritmo do encontro voltou a subir, com os Espanhóis a deixaram a expectativa na procura do golo que os colocasse novamente nos quartos-de-final. Quatro minutos após o tento português, Fernando Torres, assistido por Alonzo, rematou ao poste direito da baliza defendida por Ricardo. Portugal responde Figo, aos 67 minutos, de livre directo e, no minuto seguinte, Costinha, de cabeça após pontapé de canto cobrado pelo capitão, deixaram as cerca de 50 mil pessoas presentes no Estádio José Alvalade suspensas com a possibilidade de Portugal alcançar o golo da tranquilidade. Espanha quase empata Nesta altura o jogo estava com um ritmo electrizante, e a equipa espanhola voltou a estar perto do golo do empate com Luque a ver o seu remate ser cortado sobre a linha de golo por Ricardo Carvalho, aos 74 minutos, e Juanito, na jogada seguinte, cabeceou à trave da baliza de Ricardo. Scoalri trocou Figo por Petit, antevendo a entrada, aos 80 minutos, de Morientes para o lugar do defesa central Juanito. A cinco minutos do fim, Couto substituiu Ronaldo na tentativa de segurar a vantagem até ao final. Portugal perto de 'matar' o jogo Nos últimos minutos de jogo foi Portugal que esteve perto de matar o encontro. Primeiro com Maniche a rematar à baliza e Raúl Bravo a defender em cima da linha, depois foi Costinha a cabecear por cima da trave, quando apenas tinha Casillas pela frente. Finalmente Nuno Gomes, isolou-se, e rematou com Casillas a segurar a bola com dificuldade.

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